Me devo uma correção.
Ao dizer que "meu amor,
maior que eu, maior que a dor, me superou"
Eu menti, uma mentira tola.
Minha cegueira insistente me fez desonesta.
Alterei meu próprio ato incontido, tão falho quanto um tique.
Ignorei a ressaca de um amor morto.
Tentando trazê-lo de volta à vida,
modifiquei meu texto original.
Manipulei palavras.
Traí fontes.
Neguei minha própria experiência.
E assim, onde se lê "maior que eu, maior que a dor",
por favor, uma advertência:
eis a errata da minha alma traída, que corrige:
maior que eu, "menor" que a dor.
Agora sim.
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